CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE
Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.
A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.
A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).
ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012
A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.
A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).
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segunda-feira, 30 de outubro de 2017
sexta-feira, 27 de outubro de 2017
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
sábado, 21 de outubro de 2017
Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho proferiu duas palestras na Semana Criacionista do SIBIMA
No dia 13 de Outubro de 2017, o Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho fez duas palestras ("Razão Científica e Design Inteligente" e "Criação, Ordem e Entropia") na SEMANA CRIACIONISTA realizada pelo SIBIMA.
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
terça-feira, 17 de outubro de 2017
quarta-feira, 11 de outubro de 2017
ANABATISTAS: MUITO ANTES DA REFORMA PROTESTANTE!
Na época da Reforma Protestantes, destacaram-se os
anabatistas pela sua fidelidade evangélica. Lutero errou em não os distinguir
dos “entusiastas”, como admite o luterano Martin N. Dreher[1].
Muitos historiadores ainda hoje reproduzem essa equivocada indistinção.
Os anabatistas foram perseguidos tanto por católicos
como por autoridades protestantes. Lutero, ao aceitar o princípio da
territorialidade como demarcação entre o luteranismo e o catolicismo, rejeitou
o anabatismo por sua visão radical acerca da separação entre a igreja e o
Estado. Calvino, por outro lado, rejeitou o anabatismo com base em sua visão da
predestinação, que envolvia uma teologia do pacto ligada ao batismo infantil e
à regeneração antes da fé (associada normalmente com o batismo de crianças).
A doutrina do batismo adulto e sob profissão de fé
implicava para o anabatista todo um pano de fundo doutrinário, tanto uma
antropologia como uma eclesiologia. Atualmente, muitos que se dizem “batistas”
querem conciliar a prática do batismo adulto difundida pelos anabatistas com
pressuposições soteriológicas de outros sistemas teológicos. Percebe-se, porém,
que a doutrina do batismo termina se tornando insignificante nesse contexto,
faltando as bases que lhe dão pleno sentido.
John Smith foi um não conformista que adotou o
batismo adulto. Ele não foi o fundador da igreja batista como alguns dizem. O
seu movimento terminou inclusive sendo absorvido pela igreja menonita na
Holanda. O seu amigo Thomal Helwys, porém, voltou da Inglaterra para Holanda
para fundar igreja não ligada ao movimento menonita. Ao chegar lá encontrou
muitas igrejas batistas já estabelecidas, provenientes do anabatismo europeu.
Essas igrejas já batizavam por IMERSÃO antes de aparecerem igrejas
congregacionais que também aceitaram o batismo adulto (por imersão), ou seja,
antes daqueles que foram chamadas de “batistas particulares” (de filiação
calvinista). Há, portanto, um movimento batista cuja origem é anabatista e
outro cuja origem é congregacional (calvinista).
Os batistas provenientes dos anabatistas reivindicam
uma anterioridade em relação à Reforma Protestante, pois descendem de grupos
perseguidos em toda a Idade Média. Esses grupos, por sua vez, procedem daqueles
que não aceitaram a união da igreja com o Estado iniciada com o Imperador
Constantino. A Igreja Romana é fruto da constanização, enquanto os anabatistas
foram os continuadores do legado apostólico nunca destruído.
H.
H. Muirhead (Field Secretary of the Foreign Mission of the Southern Baptist
Convention U.S.A.) observa:
“Os historiadores modernos cada vez mais se
inclinam a concordar que a origem dos anabatistas suíços não procedeu das
reformas zwingliana e luterana, mas dos grupos evangélicos de tempos
anteriores, principalmente petrobrusianos, bogomilos e valdenses. ‘Recebeu o
dogma de batizar das sugestões de outros’, declarou Vadino, burgomestre de São
Gali e cunhado de Conrado Grebel, a quem certos historiadores das gerações
passadas tributam a honra de ser o fundador dos anabatistas suíços...
Investigadores alemães imparciais tem chegado à conclusão de que a
probabilidade de os ‘rebatizadores’ haverem mantido conexão histórica com ‘as
seitas’ da Idade Média, está em que estas apareceram precisamente onde aqueles
floresceram.
“Diz o mesmo historiador citado que os que sustentam
que os anabatistas se originaram da Reforma têem, entre outros, dois problemas
a resolver: Primeiro, a rapidez com que se estendeu o novo fermento e o vasto
território que, de pronto, foi ocupado por eles. Segundo, que as igrejas
anabatistas na época da Reforma não se desenvolvedram gradualmente, antes
apareceram desde o princípio, perfeitamente fundadas: completas em sua
organização, sãs em doutrina, e estritas em disciplina.” (O CRISTIANISMO
ATRAVÉS DOS SÉCULOS. 2a ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora
Batista, [s.d.] p. 186-187).
Rev. Glauco Barreira Magalhães Filho
terça-feira, 10 de outubro de 2017
ANABATISTAS E BATISTAS PRIMITIVOS
O historiador presbiteriano Dosker, em seu livro “The Dutch
Anabaptists”, disse:
“Todos os estudantes de história
eclesiástica têem necessariamente que tomar conhecimento da vida e dos labores
dos anabatistas, pois no século décimo-sexto estavam eles espalhados por toda a
Europa, especialmente na Suíça, Norte da Alemanha e da Holanda. Esmagados e
praticamente exterminados noutros lugares, arraigaram-se firmemente no solo da
Polônia, Norte da Alemanha e, acima de tudo, nos Países Baixos. Daí, quando
perseguidos além do ponto de não mais poderem suportar, atravessaram o canal e
fixaram-se na Inglaterra, onde sua história confundiu-se com a dos não
conformistas em geral e, especialmente, com a nascente história dos batistas
ingleses e, por isso mesmo, com a grande denominação mundial dos batistas.”
Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
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